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Banda Wild Child é um dos destaques do cenário independente de Curitiba

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Banda Wild Child Foto: Divulgação.

Banda Wild Child Foto: Divulgação.

 

Na ativa desde 2006, a banda Wild Child é um dos principais nomes da cena do rock e do metal em Curitiba. Atualmente a banda é formada por Erik Fillies (vocalista), Felipe Souzza (bateria), Marcelo Gelbcke (guitarra) e Thiago Forbeci (baixo). Atualmente a banda se prepara para gravar o seu segundo álbum de estúdio. O guitarrista Marcelo Gelbcke conversou o TeiaNoticias.com e falou sobre a história da banda, sobre as dificuldades de uma banda independente em Curitiba, entre outros assuntos.

 

Como a banda Wild Child começou?

Desde que eu tinha quatro ou cinco anos de idade eu já me interessava por música. Então desde pequeno eu já aprendi a tocar teclado sozinho, sempre fui muito ligado à música. Nem meu pai e nem a minha mãe me influenciaram neste sentido, mas foi um interesse natural que surgiu. Eu morava em um condomínio aqui em Curitiba e meu vizinho de porta era baterista e o pai dele era músico. Então a convivência com ele me influenciou muito a querer desenvolver alguma coisa. E esse vizinho é baterista da Wild Child, que é o Felipe Souzza. Então desde sempre a gente tocou junto, crescemos juntos. Conforme a gente foi evoluindo e crescendo foi surgindo a vontade de ter uma banda com outras pessoas. E o negócio foi tomando uma proporção cada vez mais séria. Quando a gente tinha 17 anos já começamos a receber convite para tocar em casas de show. Foi uma coisa muito boa, porque eu comecei cedo. Então hoje, com 23 anos, já tenho bastante experiência, faço quase 100 shows por ano profissionalmente como músico. E a Wild Child foi tomando cada vez mais proporção e primeiramente a gente começou tocando covers de outros artistas internacionais. Conforme os integrantes foram mudando, foi surgindo o interesse de compor a nossa própria música. Até que em 2010 a gente reuniu 12 músicas para gravar. Gravamos o disco no final de 2010, começo de 2011. Tivemos problemas porque nosso antigo vocalista saiu da banda, então ficamos quase um ano parados. Mesmo que ainda produzindo o disco, mas sem vocalista. Até que nós achamos o Erik Fillies, que é o vocalista atual e a gente conseguiu finalizar no fim de 2011 o nosso CD [NT: chamado Inside My Mind]. E no comecinho do ano passado a gente o lançou na internet para as pessoas ouvirem gratuitamente.

Você acha que a distribuição gratuita deste disco ajudou a banda?

Acho que sem dúvida foi uma das nossas sacadas mais importantes para lançar o primeiro trabalho. Porque muita gente ouviu e a nossa popularidade, não só em Curitiba, mas no Brasil inteiro, cresceu. Eu acho que se a gente tivesse disponibilizado apenas para venda não teria tanto acesso. E isso abriu muitas portas para a gente, mesmo para lançar nosso próximo trabalho. O próximo a gente provavelmente vai lançar fisicamente para venda.

Como é ser uma banda independente em Curitiba?

Uma banda de música própria aqui em Curitiba é difícil. Tem vários fatores ai envolvidos. Eu tenho uma banda cover, também tenho um trabalho com o Zé Rodrigo. Que inclusive o Felipe Souzza e o Thiago Forbeci também fazem parte e a gente faz muita coisa com ele. Mas nós temos muita dificuldade com a nossa banda de som próprio, com a assimilação das pessoas. Primeiro que para tocar em Curitiba tem pouco espaço, a maioria dos bares que tem bastante acesso de público não aceita música própria. Por vários fatores, pelo posicionamento do bar, porque não atraí muito público, o público não responde muito bem. As bandas de som próprio aqui em Curitiba também não tem um público muito grande. Então é um pouco difícil sim. Mas por outro lado é gratificante, é um trabalho que a gente tem muito prazer em fazer.

Como você definiria o gênero da banda?

Nós ouvimos rock a vida inteira, mas temos várias influências diferentes. Eu diria que é um hard rock, misturado com metal progressivo, que tem o lado técnico da banda que a gente enfatiza bastante, com músicas instrumentais. Tem um pouco de influência do Grunge por causa da voz do Erik [Fillies, vocalista da banda], que puxa bastante com aquela voz rasgada.

Como os fãs podem conhecer a banda?

Nós temos o nosso site oficial que é www.wildchild.com.br, temos a nossa fan page no Facebook que tem bastante acesso, que é www.facebook.com/wildchildbr. Através do nosso site você consegue o twitter, o canal do youtube, que inclusive tem os nossos dois discos na integra. Nós vamos entrar em estúdio no dia 21 de dezembro para gravar o nosso segundo álbum, ficamos o ano inteiro produzindo, compondo e agora estamos terminando a pré-produção. Eu acho que a gravação e a mixagem devem ir até o final de janeiro. Ai ela vai para a mixagem em São Paulo, a gente vai mandar mixar no Norcal Estúdio que faz trabalho de bandas grandes como Angra, Torture Squad e Dr. Sin. É um estúdio bem conceituado, eles vão mixar e fazer a finalização do nosso disco. Nós devemos lançar ele por volta de abril ou maio.

 

Maria Luiza Britto de Paula, 3º ano.


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